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Prática Clínica de Terapia Cognitiva

Crianças, Adolescentes, Adultos e casais.

DESSENSIBILIZAÇÃO SISTEMÁTICA
Consiste em remover ou enfraquecer a ansiedade por meio da inibição recíproca, que se chama supressão condicionada (estabelecer uma resposta antagonista à ansiedade na presença do estímulo provocador da ansiedade, que é o relaxamento). Utiliza-se o treino em técnicas de relaxamento e o paciente deve ser capaz de visualizar as situações temidas. Uma das principais técnicas utilizadas no tratamento da fobia social e específica e síndrome do pânico. 

TREINO DE ASSERTIVIDADE 
É feito orientando-se o paciente a emitir respostas adequadas em situações específicas ou pelo ensaio comportamental (procedimento para o treino da assertividade). Técnica eficaz no tratamento da fobia e da ansiedade social.

PARADA DO PENSAMENTO
É uma técnica de autocontrole, que consiste em formular um pensamento indesejado e com um comando de “pare” em voz alta, impedir a evolução do pensamento. Outras palavras ou imagens também podem ser usadas, como visualizar uma placa, escrito “Pare”. Essa técnica é muito útil porque a presença de pensamentos incômodos favorece a ocorrência de comportamentos indesejáveis. Muito utilizada no tratamento do estresse pós-traumático.

AUTOINSTRUÇÃO
Utilizada para modificar cognições com o objetivo de mudar comportamentos, ensinando o paciente a desenvolver pensamentos adequados e realísticos à situação temida. Aplicada principalmente no tratamento da ansiedade, impulsividade e hiperatividade infantil.

INOCULAÇÃO DO ESTRESSE
Consiste em treinar o paciente na vivência de uma situação estressante, para que ele desenvolva recursos de enfrentamento a serem utilizados na situação temida real. Muito utilizada no tratamento do pânico, fobias específicas, transtorno do estresse pós-traumático, ansiedade generalizada, alcoolismo, entre outros.

TREINO EM HABILIDADES SOCIAIS
O objetivo da técnica é capacitar o paciente a emitir respostas adequadas a situações específicas. Pode ser usada no tratamento de grupos especiais como portadores de transtornos de personalidade evitativa e esquizofrenia.

SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
A técnica consiste em ensinar o paciente, maneiras adequadas de enfrentar situações da vida real. Deverá aprender a manejar e adaptar procedimentos e estratégias aprendidos na terapia, por meio de modelagem de habilidades, em sua vida. Situações são simuladas durante as sessões. A técnica pode ser aplicada no tratamento da depressão, terapia de casal, transtorno de conduta, hiperatividade e déficit de atenção.

EXPOSIÇÃO
Consiste em expor o paciente, repetidamente, ao vivo ou na imaginação, diretamente a situação temida, que são evitadas por desencadearem ansiedade. Muito apropriada para tratamento de fobias.

EXPOSIÇÃO E PREVENÇÃO DE RESPOSTAS
Inclui a exposição mais bloqueio da resposta compulsiva para tratamento do Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC).

EXPOSIÇÃO INTEROCEPTIVA
Técnica de exposição mais provocação de respostas fisiológicas, como tonteira, taquicardia, tensão muscular, por meio de exercícios e técnicas específicas. Utilizada no tratamento da síndrome do pânico, com o objetivo de diminuir ou romper a associação entre indicadores fisiológicos e reações de pânico.

 

 

No tratamento dos transtornos de personalidade algumas técnicas cognitivas e comportamentais são úteis, como:

• “Sondagem Cognitiva” – utilizada para aliciar e avaliar pensamentos automáticos.

• Confrontando os Esquemas – deve-se tratar de todos os esquemas: cognitivos, comportamentais e afetivos. As distorções cognitivas do paciente apontam para os esquemas e o terapeuta o ajuda na identificação de regras disfuncionais que dominam sua vida e trabalha com ele para realizar as alterações necessárias a um funcionamento mais adaptativo.  


• Tomando decisões – ajuda o paciente a aprender a tomar decisões importantes.

• Revivendo experiências da infância – situações da infância podem levar ao entendimento das origens dos padrões desadaptativos. Recriando certas situações o paciente tem a oportunidade de reestruturar atitudes formadas naquele período e suavizar atitudes em relação a si mesmo.

• Uso da imaginação – permite que o paciente reviva eventos traumáticos passados, possa reestruturar a experiência e suas atitudes decorrentes.

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